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    DIETA MEDITERRÂNEA

    HISTÓRIA DA DIETA MEDITERRÂNEA, BENEFÍCIOS E CURIOSIDADES 

    Rose Castilho

    Dieta Mediterrânea é um estilo de vida que combina sabor, saúde e tradição, mundialmente conhecida como um dos padrões alimentares mais saudáveis do mundo traz consigo uma vasta história cultural e científica. Neste artigo vamos abordar o surgimento dessa dieta, seus benefícios e características.

    HISTÓRIA DA DIETA MEDITERRÂNEA 

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    A Dieta Mediterrânea, vem das antigas civilizações ao redor do Mar Mediterrâneo, como gregos, romanos e fenícios, a alimentação desse povo provinha de uma alimentação sazonal  com ingredientes frescos cultivados ou pescados.

    Entretanto  o conceito da “Dieta do Mediterrâneo” como conhecemos hoje se deu graças ao pesquisador americano chamado Ancel Keys, que conduziu o ‘Estudo dos  Sete Países’, ele observou que a população mediterrânea apresentava taxas baixíssimas de doenças cardiovasculares em comparação com os países dos EUA onde o consumo de gordura saturada era elevado, colocando  a nâo somente a Dieta Mediterrânea no radar global, mas também, abriu caminho para sua valorização como um modelo alimentar saudável e sustentável.

    OS PRINCIPAIS ALIMENTOS 

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    FLV: frutas, legumes e verduras ( consumo diário com foco na diversidade).

    LEGUMINOSAS: lentilha, grão-de-bico e feijões são ricos em proteínas e fibras. 

    GRÃOS INTEGRAIS: arroz integral, pães rústicos, quinoa e aveia são fontes importantes de energia e fibra.

    OLAGINOSAS: nozes, amêndoas e castanhas promovem saciedade e são fontes de gorduras saudáveis.

    AZEITE DE OLIVA: é a principal fonte de gordura, rica em antioxidantes e ácidos graxos.

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    PROTEÍNAS (ATENÇÃO)

    PEIXES E FRUTOS DO MAR: consumo frequente pelo menos duas vezes na semana.

    LATICÍNIOS: iogurtes e queijos em quantidades moderadas.

    CARNES VERMELHAS E PROCESSADAS: evitadas ou consumidas ocasionalmente.

    OVOS: moderadamente incluído na dieta.

    BEBIDAS E TEMPEROS: água principal bebida, vinho tinto consumido moderadamente ou consumido nas refeições em algumas culturas. Ervas e especiarias como alho, orégano, alecrim e manjericão substituem o sal em excesso, conferindo sabor e desempenhando papel antioxidante.

    BENEFÍCIOS DA DIETA MEDITERRÂNEA 

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    1- PROTEÇÃO VASCULAR: as gorduras saudáveis da dieta como as do azeite e dos peixes com ômega-3, ajudam a reduzir o colesterol ruim LDL prevenindo derrames e doenças do coração. 

    2- LONGEVIDADE: As populações que seguem esse padrão alimentar apresentam uma maior expectativa de vida e menor incidência de doenças crônicas, como DM diabetes tipo 2 e HAS  hipertensão.

    3- SAÚDE cerebral: os antioxidantes, e nutrientes presentes na dieta protegem contra o declínio cognitivo, reduzindo riscos de alzheimer e outras demências.

    4- CONTROLE DE PESO: a dieta por ser rica em fibras promove saciedade e ajuda a manter o peso equilibrado de forma saudável.

    5- REDUÇÃO DA INFLAMAÇÃO: alimentos naturais combinados com azeite e peixes possuem propriedades anti-inflamatórias que ajudam na prevenção de doenças  inflamatórias crônicas.

    Dieta Mediterrânea

    CURIOSIDADE

     Em 2010, a UNESCO reconheceu a Dieta Mediterrânea como um Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, destacando sua importância não apenas para a saúde, mas também para a prevenção cultural.

    COMO ADOTAR DIETA MEDITERRÂNEA PARA SEU DIA A DIA

    Prefira alimentos frescos: Evite processados e ultraprocessados.

    Use azeite de oliva: substitui outras fontes de gordura se possível e com cautela.

    Coma devagar: Aproveite as refeições como um momento de relaxamento e conexão familiar.

    Invista em ervas naturais: tente substituir ou diminuir o  sal por temperos frescos.

    Inclua peixes: faça consumo de peixes ao menos uma vez na semana.

    CONCLUSÃO

    A Dieta Mediterrânea não é apenas um estilo alimentar, mas também um convite para uma vida mais saudável e equilibrada, adequar a dieta na rotina no começo pode parecer desafiador tendo em vista o orçamento básico da população brasileira, contudo, da medida do possível é preciso tentar mudanças no estilo de vida mesmo com poucos recursos, mas isso fica para um outro post.

    Leia mais: https://unescoportugal.mne.gov.pt/pt/temas/proteger-o-nosso-patrimonio-e-promover-a-criatividade/patrimonio-cultural-imaterial-em-portugal/dieta-mediterranica

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    Rose Castilho

    Jejum intermitente: Tendências ou estratégia comprovada? Descubra o que a ciência diz.

    O QUE É O JE JUM INTERMITENTE?

    O jejum intermitente é um padrão alimentar que alterna períodos de jejum, não focando no que se come mas sim quando se come.

    Historicamente  o jejum já está presente na vida dos humanos, ele tem uma forte ligação com religião e espiritualidade. Em algumas religiões o jejum é usado com forma de conexão com o divino.

    Cristianismo, jejum na Quaresma em sinal de sacrifício ao Senhor.

    Islamismo, Ramadã jejum ao diário do nascer ao por do sol durante um mês.

    Hinduísmo e Budismo, jejum para purificar a mente e o corpo, promovendo a meditação e equilíbrio.

    Judaísmo, Yom kipur é um dia sagrado de jejum e expiação, (buscar o perdão pelos seus erros) 

    E no contexto histórico o jejum foi usado também como forma de sobrevivência em  tempos de  escassez de alimentos como um método terapêutico em algumas culturas antigas como a grega por exemplo.  Hipócrates o “pai da medicina” defendia o jejum para tratar doenças acreditando que ele ajudava o corpo a curar.

    Jejum como ferramenta para emagrecer.

    O Jejum intermitente uma ferramenta para o emagrecimento.

    Essa prática começou a ganhar notoriedade em meados de 2010 com o  avanço das dietas alternativas e estratégias para controle de peso, mas como já vimos  acima essa ideia não era nova, mas a partir dai foi notado melhora em alguns parâmetros na saúde metabólica, a ideia era que ao jejuar o corpo ao invés de estar utilizando as energias provindas dos alimentos, começaria a usar as reservas de gordura como fonte de  energia.

    Jejum intermitente

    Exemplos de protocolos do jejum intermitente

    Método 16/8: jejuns diários de cerca de 16 horas e uma janela de alimentação com 8 horas de duração. 

    São também comuns o 12/12 e o 20/4, nos quais a pessoa faz jejum, respectivamente, por 12 ou 20 horas, e come em uma janela de 12 ou 4 horas.

    A dieta 5:2: quando há ingestão das refeições durante cinco dias da semana e restrição na ingestão calórica durante dois dias da semana.

    Método Coma-Pare-Coma: no qual a pessoa escolhe um ou dois dias da semana em que fará jejum completo. Nestes dias, a pessoa fará uma refeição e depois só começa de novo no mesmo horário no dia seguinte.

    Vale ressaltar que nem todas as pessoas estão aptas a fazerem o jejum, pessoas que não toleram ficas longos períodos sem alimentação correm ricos de hipoglicemia com consequências que podem ser leves ou graves, temos também o fato de que se no período em que esteja liberado a alimentação ultrapassando o deficit calórico o jejum foi em vão concorda?

    Como toda dieta da moda existem prós e contras, mas não podemos deixa de observar os sinais por exemplo, 12 horas de jejum como diz um dos protocolos, você concorda que se temos uma vida organizada com alimentação equilibrada já fazemos esse protocolo naturalmente? Pois bem, se já fazemos a única coisa que falta é adequar uma boa reeducação alimentar usando o Guia Alimentar da População Brasileira, que foi feito para usarmos é só digitar no google.

    O jejum está ligado ao conceito de autofagia um processo onde a celular que limpa o corpo promovendo renovação celular, o jejum é visto não somente como uma prática de emagrecimento mas sim como saude e longevidade.

    Porem não existem estudos suficientes que comprovem sua eficácia a longo prazo. 

    Conclusão:

    Cada ser humano é um e reage de formas diferentes à tudo que é relacionado a saúde, inclusive os medicamentos, para uma pessoa tem um efeito ja para outra pode ter outro, mesma coisa é o jejum, tem que ter o bom senso e perceber que jejum nada mais é que um déficit clórico seja com jejum longo ou curto se tem ausência de energia é um deficit calórico, e se vai valer a pena, uma boa conversa com seu nutricionista ou endocrino vai resolver essa questão da melhor forma possível sem trazer maiores danos para saúde.

    Nutre Rose Castilho